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Já se passaram quase 10 anos desde que um cachorro veio ao Cemitério da Saudade para acompanhar o funeral de seu dono e nunca mais saiu. Desde então vem rastreando todos os sepultamentos do cemitério municipal de Taboão da Serra.
No final das contas, a equipe local aceitou.
Ele adotou o nome de Bob Digger e passava os dias com um humor solene indo e voltando dos funerais, como se entendesse que os cemitérios eram um lugar para se despedir dos entes queridos. A vida, o amor e a lealdade do cachorro são descritos em um capítulo do livro “O Bem e o Mal em Dois Saltos”, do cemitério Joselito Silva. Além de uma página onde conta sua história, Bob também possui um Facebook para que as pessoas possam conhecê-lo. (Clique aqui para acessar.)
"Ele veio ao funeral do patrão e nunca mais saiu. Compareceu a todos os funerais, acompanhou-o, voltou e esperou o próximo. Quando o patrão morreu e ele passou a morar aqui, o resto da família tentou levá-lo embora." Mas ele não conseguiu se adaptar em casa e acabou morando aqui no cemitério”, disse Joselito Silva.
O pelo caramelo e os olhos castanhos do cachorro costumam ser assunto de conversa entre quem traz seus entes queridos e amigos. O olhar de Bob é lindo, bem diferente de sua atitude resignada, como se ele nunca tivesse esquecido seu ente querido enterrado ali. “Ele sabe que este é um lugar para se despedir e mostra o seu respeito. Acho que ele ainda se lembra do seu mestre até hoje, então ele assiste ao funeral, preparação do corpo, exumação, tudo”, disse outro funcionário.
A história de Bob é conhecida por todos que trabalham no Cemitério Municipal da Saudade. Alguns trabalhadores são mais apegados aos seus amigos de quatro patas, que os ajudam a superar os dias difíceis e as tristes tarefas de cavar covas. Bob DiVeiro mora literalmente na entrada do cemitério. Ele recebeu uma casa e um pequeno jardim e foi carinhosamente alimentado pela equipe todos os dias.
Uma das pessoas mais amorosas e carinhosas com os cães é o coveiro mais antigo do cemitério, conhecido como Boca.
"Nós cuidamos dele. Damos comida, levamos ao pet shop, compramos bolas que ele gosta de brincar. Sempre pedimos doações às pessoas porque não temos dinheiro", disse um trabalhador que ajudou e arrecadou. disse. Doação para alimentos.
É quase impossível não sorrir enquanto Bob persegue um brinquedo artificial jogado por um funcionário do cemitério e o cachorro corre para recuperá-lo e entregá-lo ao iniciante do jogo. “Bob vem aqui de graça. Ele alegra nossos dias. Ele é um bom amigo”, disse Maria Neves Viera, diretora do Cemitério Neuzinha.
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